27/07/2010

A peleja do teimoso João, pra sair da negação

Autor: Euriano Sales

Ê rapaz, boa noite
essa aqui é a história do João
Minino bom, intiligente
Mas que pegou a contra-mão
Andou fazendo umas coisa ai
Mas encontrou a restauração

João vivia no vício
E nunca quis admitir
Pra ele tudo tava bem
Na verdade só fazia mentir
Diz ele que tinha controle
Sabia até onde podia ir

Mas só ele que num via
O buraco que tava se metendo
Antes era bem gordin
Hoje tava só o vento
Achava que ganhava todas
Mas na verdade só tava perdendo

Perdeu amigos, perdeu famía
Perdeu dinheiro, perdeu a noção
Mas se achava o poderoso
E num saía da negação
Pense num cabra teimoooso
Era o bendito João

Certo dia ele tava
Conversando com um amigo
Que era rico, tinha dinheiro
Mas quaiz vira mendigo
Perdeu casa, carro, grana
Foi parar em um abrigo

Esse amigo é o Chico
Que de cara admitiu
Eu num posso continuar
Esse vício me consumiu
Preciso logo de ajuda
Minha vida tá um funil

E o chico contou
O que tinha lhe acontecido
Havia entrado em um grupo
Cujo os vicio é parecido
E compartilhando as dores
Viu que estava perdido

O chico contou os detalhes
E disse hoje quem era
Virou líder de um grupo
E comparilha com a galera
Que aquela vida antiga
Ói, Já era...

O João, muito teimoso disse:
Preciso disso não
Eu sei como parar
O vício me controla não
Eu já fui isso e aquilo
Já fui? É, hoje é só João

Nas suas palavras
Revelou quem ele era
Precisava de ajuda
Antes que fosse aquela
A ultima oportunidade
Que por ele espera

Sem dar o braço a torcer
Fez com o Chico uma aposta
Iria pra uma reunião
Só pra servir como resposta
Que sua vida está bem
E num era pra ele essa proposta

Lai vai o cabra teimoso
Visitar o Celebrando
É muito bem recebido
Foi logo se agradando
Comeu um salgado da Flor
E depois foi se aprochegando

Escutou o Rafiusk
Tocar um louvor
Bateu palma e achou Graça
Do estilo do cantor
E tava todo perfumado
Parecia um doutor

Foi pra um grupo
Se achando sem probrema
Quando começou a partilha
Entendeu logo o sistema
Ficou com os zovido ligado
Numa atenção estrema

Num quis falar mas ouviu
E comeceu a perceber
Que precisa de ajuda
Ele teve que reconhecer
Disse ao Chico que voltaria
E os doze passos ia fazer

E o João fez o primeiro
O passo da realidade
Admitiu ser impotente
Encarando a realidade
A vida tava ingovernável
Essa era a verdade

Fazer o primeio passo
Era importante pro João
Pois prum cabra como ele
Que vivia na negação
Precisava admitir
Seu vício e compulsão

E pulou pro segundo passo
O passo da esperança
Acreditar no poder maior
Que dentro de nós se lança
Restituirá nossa sanidade
Nos fazer puro como criança

Pro João era importante
Saber que é impotente
Que só um Grande Deus
Que habita dentro da gente
Poder mudar nossa vida
Nos tornando diferente

E fez o terceiro passo
O passo da entrega
Tomou a decisão
Que em nada se apega
E entregaria sua vida
A um Deus que se achega

Esse passo é brabo
Entregar suas vontades
A um Deus que ele nunca
Quis conhecer de verdade
Mas João não titubiou
E fez tudo com bondade

Chegando no quarto passo
Eita passo de coragem
Tinha que pegar a vida
E fazer uma lavagem
Escrever um inventário
Com toda sua passagem

João escondia tanto
Os males que fazia
Por no papel o seu passado
Quaiz que não escrevia
Mas criou muita coragem
Levou quase que um dia

Tando com tudo escrito
Chegou a vez de confessar
Esse é o quinto passo
A hora de relatar
Tin, tin por tin tin
O que no papel está

Essa cena é inédita
Pra um cara como João
Dizer tudo que fazia?
Abrir seu coração?
Mas ele etendeu
Precisava da confissão

Avançou adiante
E foi fazer o passo seis
É o passo da mudança
Agora chegou a vez
Deus botou a mão na massa
Veja só o que ele fez

João foi deixando
Deus agir em sua vida
Removendo suas fáias
Dando uma bela mechida
Seu caráter foi transformado
Deus foi dando uma sacudida

E pro negócio ficar mió
O passo sete era perfeito
Se humilhou diante de Deus
E deixou que fosse feito
Uma varredura em sua vida
Pra que ficasse no jeito

Esse passo se chama
O passo da Ação
Mudando toda vida
É ser um novo João
Deixando Deus agir
Com sua divina mão

E chegou o passo oito
De fazer reparações
Oiá quem prejudicamos
Com nossas más ações
E sair pedindo perdão
E liberando perdões

Mas era muita gente
Que João tinha que falar
Gente perto e gente longe
Teve que todos perdoar
Quais que num acaba
Teve até que viajar

Resolvido isso
Vamos pro outro passo
É a vez do passo nove
Não perca o compasso
Esse é o passo da Graça
Chega de fracasso

João teve que perdoar
Mas sem esperar nada em troca
Viver pela graça de Deus
Sem conversa e fofoca
Pois ele faz a parte dele
E deixa que é Deus que toca

O passo dez é pra lembrar
Que nós não somos o bichão
Temo que continuar na luta
Fugindo da negação
Esse passo é chamado
O passao da manutenção

Existe um ditado
Todas vão lembrar
É melhor prevenir
Do que remediar
O passo onze é isso ai
Em Deus se achegar

O nome desse passo
É o passo da prevenção
Se achegar a Deus
Através da oração
Mantendo sempre o ritmo
Da nossa restauração

E chegou o último passo
O décimo segundo
Que é levar essa mensagem
Por todo esse mundo
É dispor-nos pra servir
Com um amor profundo

E foi isso que o Chico fez
Cumprindo sua lição
Convidou o seu amigo
Pro Celebrando Restauração
E hoje Graça a Deus
Nós temos um novo João.

09/06/2010

A História da IBC em Teatro de Cordel



A história da Igreja Batista Central foi contada em versos, rimas e teatro no Encontro para Pastores e Líderes, realizado nos dias 2, 3 e 4 de junho em Fortaleza. Estiveram presentes no evento cerca de 400 congressistas representando 17 estados brasileiros.
O Cordel precedeu a terceira palestra do evento, que foi ministrada pelo Administrador da igreja, Aristides Ulhôa.

Veja o vídeo:

A História da IBC em Teatro de Cordel from Euriano Sales on Vimeo.

O povo de Deus caminha em busca da salvação

Autor: Fernando Paixão

Lá na Bíblia está escrito
Abraão deixou a terra,
Devido à seca que emperra
A ordem do seu distrito.
Pra acabar com esse conflito
Veja o que fez Abraão:
Foi em busca de outro chão
Como faz a andorinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Abraão era um pastor
Seminômade, errante,
Caminhava sempre avante
Com fé no libertador
Conhecia bem a dor
Da marginalização
Vivia em busca de um chão
No tempo que ele não tinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Para ele a nova terra
Era uma bênção de Deus
Abraão chamou os seus
Sabendo que Deus não erra.
Sua benção não se encerra
Tem a continuação
Pois Deus disse a Abraão:
Seja o pai da nação minha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Já o grupo de Isaac
Vivia da agricultura
Habitava a terra dura
Era um povo sem destaque
Se defendia do ataque
Do latifúndio de então
O poço era a solução
Da seca que se avizinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Jacó junto com seus filhos
Foi chamado de Israel
Pois servia ao Deus fiel
Superando os empecilhos
Mas, tornaram-se andarilhos
Em busca de água e pão
Caíram no alçapão
Do Egito, nação daninha,
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

O povo foi oprimido
Na terra do faraó
O povo se via só
Escravizado e abatido
Depois disso acontecido
Deus os salva da opressão
Chama Moisés e Arão
Pela fé que a dupla tinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Moisés lutou a favor
Do seu povo escravizado
Fez um povo organizado
Pra fugir do opressor
Mostrando que é Senhor
Deus tráz a libertação
Dá ao povo a extinção
Da sua sorte mesquinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Josué grande guerreiro
De Moisés, foi sucessor,
Foi líder e conquistador
Do povo foi conselheiro
Enfrentou o estrangeiro
Lutou por libertação
Pra conquistar a nação
A espada desembainha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Nosso povo se organiza
Na terra de Canaã
No alvorecer da manhã
O seu grito sonoriza
Um sistema sinaliza
Que há organização
Uma confederação
Mantém as Tribos na linha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Profetas se apresentaram
No tempo da Monarquia
Vendo o povo que sofria
A sua causa abraçaram
Com força denunciaram
O peso da escravidão
Frente ao rei sem coração
O povo não se definha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

O tempo foi se passando
E o povo da Palestina
Conheceu uma menina
Que um filho tava esperando
Era o Messias chegando
Trazendo a Libertação
No meio da escuridão
O choro da criancinha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Com a chegada de Jesus
Nossa esperança renasce
Pois Deus mostra a sua face
Resplandecente de luz
Assassinado na cruz
Nos trás a libertação
Com sua ressurreição
O seu Espírito encaminha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Quando o povo se organiza
Muito mais se fortalece
Nosso Deus nunca se esquece
Do pobre que mais precisa
Eu já fiz uma pesquisa
Obtive a informação
Descobri que a união
Mantém o povo na linha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Hoje tem comunidade
Que luta contra a cobiça
Não tolera a injustiça
Não apóia a falsidade
Não se dobra a autoridade
De quem gera a opressão
Promove a libertação
Da vida que é sua e minha
O povo de Deus caminha
Em busca da salvação.

Eclesiástes

Autor: Fernando Paixão


Ó musa da poesia
Embala nos braços teus,
Este poeta que implora
As santas graças de Deus
Pra versar sobre uma obra
Dos arquivos dos judeus.

Falarei com precisão
Sem causar quaisquer desgastes.
Mergulharei no universo
Das verdades e contrastes
Da obra de Coelet
O livro de Eclesiastes.

Coelet e Eclesiastes
Estes termos são iguais,
Traduz-se por assembléia
Nas traduções naturais;
Um hebraico o outro grego
Nas línguas originais.

Não sabemos qual o nome
De quem a obra escreveu,
Foi chamado Eclesiastes
Ou Coelet, o judeu.
Por pregar à “assembléia”
Esse título recebeu.

Coelet foi um mestre,
Viveu em Jerusalém,
Meados do século III
Num cenário onde tem
Poderosa dinastia
Fazendo o que lhe convém.

O helenismo alcançava
Nesse tempo a hegemonia.
Por todo o mediterrâneo
Grande exploração havia,
Na era ptolemaica
Com sede em Alexandria.

Por pagar muitos tributos
O povo ficava aflito
Nesse tempo a Palestina
Era apenas um distrito,
Província da Celessíria
Dominada pelo Egito.

O império se aliava
As classes sacerdotais,
Dessa forma o povo era
Explorado até demais,
A população sofria
Injustiças sociais.

E o Sumo Sacerdote,
Homem influente e astuto,
Governava a Palestina
Com poder absoluto
Aliava-se ao império
Na cobrança do tributo.

Por causa da opressão
O povo se desanima,
Com falta de horizontes
Vai perdendo sua estima,
Coelet, o velho sábio
Procura mudar o clima.

O pensamento do sábio
É por demais diferente,
Vai muito além da mesmice,
Ideais da sua gente;
Supera a ideologia
Da dominação vigente.

O autor se denomina
O sábio rei Salomão,
Mas, esse fato faz parte
De uma rica tradição,
Pra dar mais autoridade
A obra e a redação.

Diante do sofrimento,
Dominação e maldade,
Que pode fazer o homem
Pra mudar a realidade,
Conquistar a plenitude
Da sua felicidade?

Eclesiastes escreveu
Uma prosa ritmada
Expressando o sentimento
De uma nação explorada
Vou transpor sua mensagem
Na poesia rimada.

Tudo na vida é fugaz
Tudo é muito passageiro!
Que proveito tira o homem
Do trabalho rotineiro?
Tudo, debaixo do sol,
É fugaz, passa ligeiro.
(1,2-3)

As gerações vão e vêm
O sol se põe e levanta,
O vento dá suas voltas,
Assobia, sopra e canta.
Em busca de explicações
O homem sofre, se espanta!
(1,4-6)

Os rios correm pro mar
Mas não fá-lo transbordar.
Por mais que o homem procure
Não consegue desvendar
Os mistérios que há na vida
Porque tudo vai passar.
(1,7-11)

Pra que tanta sapiência,
Tanta riqueza e poder,
Se a vida é mesmo fugaz,
É como o vento a correr
Varrendo o luxo e a vaidade
Nos deixando o padecer?
(1,12-18)

O riso falso é tolice
No curto tempo de vida.
Para que a insensatez,
Entregar-se pra bebida?
Pra que obras grandiosas
Se a consciência é falida?
(2,1-11)

O insensato não tem
Consciência do divino;
É diferente do sábio
Que não vive em desatino.
Mas o sábio e o insensato
Terão o mesmo destino.
(2,13-16)

O trabalho quando é árduo
Deixa o homem afadigado;
E tudo que ele produz
Por alguém será herdado.
Se o trabalho é prazeroso
Terá melhor resultado.
(2,17-26)

Para tudo existe um tempo
Isso temos que entender!
Tem o tempo pra plantar
E o tempo de colher,
O tempo do nascimento
E o tempo de morrer.
(3,1-3)

O tempo da construção,
E tempo pra destruir,
O tempo para chorar,
Tem o tempo pra sorrir,
O tempo para o regresso,
E o tempo pra gente ir.
(3,4)

O tempo de recolher,
E o tempo de dispersar,
Tem o tempo do abraço
E o tempo pra separar,
O tempo para perder
E o tempo pra ganhar.
(3,5-6)

O tempo de jogar fora
E o tempo de guardar
Tem o tempo do silêncio
E o tempo de falar
Tem o tempo para o ódio
E o tempo para amar.
(3,7-8)

A vida só tem sentido
Quando a gente vive bem,
Usufrui o resultado
Que do trabalho advém.
Amar a Deus e ao próximo
Sem fazer mal a ninguém.
(3,12-14)

Seremos todos julgados
Como diz a Escritura:
O insensato e o justo
Sofrerão mesma amargura
No fim todos estaremos
Nos braços da sepultura.
(3,16-22)

Debaixo do sol existe
Opressores e oprimidos.
Os primeiros são cruéis,
Fabricam dor e gemidos,
Os segundos se arrependem
De um dia terem nascidos.
(4,1-3)

Que nossa vida não seja
Constante competição
Que o homem saiba enxergar
Na face do seu irmão,
Um parceiro que partilha
A doçura do seu pão.
(4,4-6)

Não é bom que o homem viva
Neste mundo, tão sozinho,
Amargando a solidão
Sem afago e sem carinho;
Quando dois seres se deitam
Aquencem melhor o ninho.
(4,7-12)

Todo poder é fugaz,
Sua mudança é constante,
Seja um velho experiente
Ou um jovem militante;
Nenhum ser se perpetua
No trono do governante.
(4,13-16)

Quando for falar com Deus,
Ao entrar no santuário,
Não multiplique as palavras
Fale só o necessário;
Ao fazer uma promessa
Cumpra todo o itinerário.
(5,1-6)

A pirâmide da injustiça
Tem o pobre como base.
Mas, se o pobre se organiza,
Não há força que o arrase.
Hoje quem ocupa o topo,
Amanhã muda de fase.
(5,7-8)

A ganância por dinheiro
É uma coisa insaciável,
Quem acumula riqueza
Não tem o sono saudável,
Não tem paz nem tem sossego,
Seu patrimônio é instável.
(5,9-11)

O homem, pra ser feliz,
Tem que comer e beber,
Acabar com o sofrimento,
A fadiga e o padecer,
Pois a vida chama o homem
Pra ser feliz e viver.
(5,17-19)

Há pessoas que recebem
Riqueza, honra e conforto.
Mas, há pobre que na vida,
Mais parece um ente morto,
Não sabendo se é melhor
Estar vivo ou ser um aborto.
(6,1-3)

O homem é ser pequeno
Diante do criador.
Só Deus sabe dos mistérios
Pois é ser superior.
O homem nos seus limites,
Não passa de um pecador.
(6,10-12)

Parece a morte melhor
Que o dia do nascimento.
É melhor estar na casa
Que não tem divertimento.
É aí que o sábio aguça
O seu nobre pensamento.
(7,1-5)

Não fique tão irritado,
Leve a vida com prudência.
Não lamente o seu passado
Com sua benevolência.
Não faça como o insensato
Tenha calma e paciência.
(7,8-10)

Importante para o homem
É sua sabedoria.
É viver o seu presente
Ser feliz a cada dia,
Contemplar as maravilhas
Que Deus neste mundo cria.
(7,11-14)

Toda nossa natureza
Deve ser equilibrada.
Não seja justo nem sábio
De forma demasiada;
Não há justo que não peque
Ao longo da caminhada.
(7,15-20)

Pesquisei e descobri
Que os filhos de Deus na terra,
Seja um homem ou mulher,
Na cidade campo ou serra,
Entre todos não achei
Nenhum deles que não erra.
(7,25-29)

O sábio não é aquele
Que só conhece as ciências,
Mas, aquele que contempla
O mistério das essências,
Que é capaz de enxergar
Para além das aparências.
(8,1)

Diante de um poderoso,
Um rei, uma autoridade,
Seja prudente e procure
Agir com simplicidade,
Não vale a pena fazer
Nenhuma rivalidade.
(8,2-7)

Quando a justiça nos falta
Não importa ser um justo,
Eu vejo o justo sofrendo
Muito mais do que o injusto.
Eu vejo o pobre implorando
Por justiça a qualquer custo.
(8,10-14)

Ninguém nesta vida breve
Conhece a sabedoria,
Mesmo que alguém a procure
Seja de noite ou de dia,
Jamais compreenderá
Os mistérios que Deus cria.
(8,16-17)

Viver sempre vale a pena
Apesar das más ações,
Pois a vida é sempre feita
De muitas contradições.
E nossa felicidade
Depende das relações.
(9,1-6)

Coma seu pão com alegria
Toma o vinho com prazer
Sei que a vida é muito breve,
Não nos polpa o padecer,
Sonhe, viva, ame muito...
Que esta vida é pra viver!
(9,7-10)

Um pouco de insensatez
Causa muito prejuízo.
Mas, o homem quando é sábio,
Ele é prudente e preciso,
Não é como o insensato
Que não tem paz nem juízo.
(10,1-3)

Eu vi debaixo do sol
Grande mal acontecer.
Vi o justo na miséria,
Insensato no poder,
Escravos na mordomia
E nobres no padecer!
(10,5-7)

Ai do país governado
Por quem faz corrupção,
Um governo que se esquece
Que sua nobre posição,
Tem como finalidade
Servir ao povo e a nação.
(10,16-17)

Quem não planta nem trabalha
Esse jamais colherá,
Quem fica esperando o tempo,
Também não semeará,
Quem não põe o pé na estrada
Também nunca chegará.
(11,4-6)

É agradável pros olhos
Contemplar o arrebol,
Ver despontar nas colinas
Os raios quentes do sol,
Deslumbrar por entre as flores
O encanto do girassol.
(11,7)

Viva a sua juventude
Com tudo que tem direito.
Conserve as normas de Deus
Guardadas dentro do peito.
Ame a paz e a justiça
Que a vida tem mais proveito!
(11,8-9)

Esta obra eu escrevi
Com a verve acalorada,
Construí o seu enredo
Com estrutura organizada.
Coelet renasceu
Na poesia rimada.

A Páscoa

Autor: Fernando Paixão

Que Deus santo de Israel
Me dê muita inspiração,
Pra que esse humilde poeta
Possa cumprir a missão
De escrever esse cordel
Falando em libertação.

Uma pessoa querida
Brilhante idéia me deu
De escrever esse trabalho
Para o crente e para o ateu
Falando do surgimento
Da Páscoa do povo hebreu.

A Páscoa significa
No seu étimo: passagem
Saída da escravidão
Para uma nova viagem
Marchando pra liberdade
Com força, fé e coragem.

Na aurora da existência
Um povo foi escolhido,
Por Deus ele foi eleito
Um povo que foi ungido
Povo de sangue guerreiro
Dentre todos preferido.

Esse povo tem história
Que é por demais fascinante
A raiz é Abraão
Que foi arameu errante
Gerou Isaac e Jacó
Pais do povo caminhante.

Jacó teve 12 filhos:
Ruben foi primeiro irmão
Issacar, Dã e Aser,
Levi, Gad e Simeão,
Neftali, Zabulon
Citei nove até então.

Tem ainda Benjamim
Judá, esse também é,
O último que citarei
É personagem de fé,
Tem história fascinante
E seu nome é José.

Nesta lista dos irmãos
Tá faltando uma menina
Seu nome não é citado
Pois a história discrimina
Filha mulher de Jacó
E seu nome era Dina.

Esses filhos de Jacó
Citados na Tradição
Representam todo o povo
De Israel ou de Sião
São personagens sagrados
Patriarcas da nação.

Esse povo descendente
Da linhagem de Jacó
Sofreu uma grande seca
Ficou sofrendo no pó
Foi escapar no Egito
Sob os pés do Faraó.

E nessa terra estrangeira
O povo foi maltratado
Enfrentou duras corvéias
Sob o chicote humilhado
Perdeu sua identidade
Ficou sendo escravizado.

E por ser um povo forte
Superou a humilhação
Suportou o grande peso
Da canga da opressão
Porque sonhava que um dia
Viria a libertação.

Alimentados no sonho
Esse povo ía crescendo
Se tornou tão numeroso
Pois o rei ficou temendo
Que o povo se revoltasse
Foi então logo dizendo:

- Quando uma mulher hebréia
Der a luz a uma criança
E se for um filho macho
Não lhe darei confiança
Sem piedade farei
Com o inocente a matança!

Mas, uma boa parteira,
Não concordou com a morte
Salvou logo uma criança
Porque era bela e forte
A criança era Moisés
Que teve essa grande sorte.

Foi esse mesmo Moisés
Que na corte foi criado
A sua infância foi nobre
Como príncipe, educado,
Mas não aceitava nunca
Ver seu povo injustiçado.

Fervia nas suas veias
Sangue de paz e bondade
Não tolerando a injustiça
Cometeu fatalidade
Assassinou um egípcio
Que cometia maldade.

Moisés teve que fugir
Se tornando um ser errante
Foi em busca de outras terras
Pra outro lugar distante
Mas, Deus logo o convocou
Para seu plano brilhante.

Moisés estava no campo
Apascentando o rebanho
Quando de repente viu
Aquele episódio estranho
A sarça pegava fogo
Era um mistério tamanho!

Do fogo vinha uma voz
Dizendo: - Preste atenção
Escolhi você, Moisés
Juntamente com Aarão
Para libertar meu povo
Das garras da escravidão.

Dizia mais pra Moisés:
- Eu vi, eu vi o lamento
Ouvi o clamor do povo
Por causa do sofrimento
Eu desci pra libertá-lo
Eis que chegou o momento!

Moisés sem nada entender
Começou a recuar
Dizendo: - Não sou capaz
Desta missão enfrentar,
Eis que sou um homem gago
Nem sequer eu sei falar!

Mas, Deus convenceu Moisés
Lhe dando força e coragem
Moisés deixou sua terra
As ovelhas, a pastagem...
E pras terras do Egito
Começou sua viagem.

No Egito Moisés fez
Aquele esforço medonho
Pra convencer faraó
Que realizasse o sonho
Da libertação do povo
Escravizado e tristonho.

O Egito resistiu
Não deixava o povo hebreu
Escapar da escravidão
E Deus então resolveu
Lutar contra o faraó
E o combate então se deu.

O Deus todo poderoso
Mandou pragas pro Egito
Faraó foi suportando
O doloroso conflito
O combate Deus venceu
Mostrando ser Infinito.

Deus mandou para o Egito
Uma praga violenta
Até mesmo o faraó
Tamanha dor não agüenta
A morte dos primogênitos
O Egito inteiro lamenta.

Faraó muito abatido
Deixa o povo ir embora
O povo já deslumbrava
O raiar da nova aurora
Festejou a liberdade
E saiu de estrada afora.

E na noite anterior
Houve então um ritual
O povo se reuniu
Com uma pressa anormal
Nesse momento nascia
A celebração pascal.

E cada família hebréia
Se uniu em oração
Prepararam sua ceia
No meio da escuridão
Porque ao raiar do dia
Viria a Libertação!

A ordem era imolar
Um cordeiro sem defeito
De um ano de idade
Que fosse macho, perfeito
Um cordeiro por família
Pra se cumprir o preceito.

O sangue do animal
No ritual, imolado
Nas travessas e batentes
Deveria ser passado
Pra marcar as residências
De quem será libertado.

Pois naquela mesma noite
Um anjo ia passar
Os primogênitos egípcios
Ele ia exterminar
Os filhos do povo hebreu
Todos iam se salvar.

Houve então a grande ceia
No meio da noite escura
Comendo apressadamente
Carne assada sem gordura
Já com cajado na mão
E o cinto na cintura.

A carne era acompanhada
Com pães ázimos, sem fermento,
Bebiam ervas amargas
Como sinal de lamento
Relembrando a escravidão
As dores e o sofrimento.

Pois então aconteceu
Conforme foi prometido
Deus libertou o seu povo
Que ficou agradecido
Para a terra prometida
O povo foi conduzido.

Todo povo de Israel
Que celebra desde então
O grande acontecimento
Da sua libertação
Até hoje o mantém vivo
Nessa rica tradição.

Foi na Escritura Sagrada
Que muita gente já leu
O grande acontecimento
Que a História conheceu
Ato fundante da fé
Do bravo povo judeu.

Aqui faço uma ressalva
Para o leitor se informar:
O hebreu já celebrava
Antes de se escravizar
A Páscoa é bem mais antiga,
Que se possa imaginar!

Os mais antigos pastores
Nas celebrações pascais
Imolavam um cordeiro
Com gestos e rituais
E com o sangue tingiam
As entradas dos currais.
Pois eles acreditavam
Que com esse ritual
Se protegia o rebanho
Dos espíritos do mal
E o sangue do cordeiro
Tinha poder divinal.

O hebreu lá no Egito
Ao sair da escravidão
Deu novo sentido à Páscoa
E sua celebração.
Páscoa agora representa
A sua libertação.

A Páscoa para o judeu
É grande acontecimento;
Da revelação de Deus
A Páscoa é o fundamento
Recebeu mais um sentido
Com o Novo Testamento.

A Páscoa significa
Para o povo que é cristão
Nascimento, vida nova,
Amor e renovação
Por causa de Jesus Cristo
E sua ressurreição.

Terminei o meu relato
Procurando ser fiel;
Expliquei o que é Páscoa
Nas estrofes do cordel
Falei do maior evento
Da História de Israel.

05/04/2010

Esperança

Autor: Euriano Sales

Quem conhece a esperança?
Alguém ai pode dizer?
Já tiveram esperança?
Já viram ela morrer?
E quem perdeu a esperança?
Conseguiu sobreviver?

Conforme o doutor Aurélio
A esperança é:
A expectativa de um dia
Conseguir o que se quer
É um bem que se deseja
Que se alimenta pela Fé

Todos tem esperança
Seja pobre, seja rico
Seja alto, seja baixo
Seja Caetano ou seja Chico
Seja criança ou adulto
Seja o teco ou seja o tico

A esperança do povão
É ganhar na mega-sena
Acertar no Totolec
Ir pra praia e voltar morena
É assistir a novela das oito
E ver o Bruno com a Helena

Esperança sentimental
Conquistar um novo amor
Esperança no emprego
Ser promovido a doutor
Esperança no remédio
De tomar e sumir a dor

Esperança na escola
Da prova ser uma moleza
Esperança no salão
Melhorar sua beleza
Esperança no marido
De fazer uma surpresa

Esperança no Vozão
De ficar na Série A
Esperança no Leão
Pra D não derrapar
Esperança na seleção
O hexa conquistar

A esperança do estilista
É criar um look moderno
A esperança do sertanejo
É ter um bom inverno
A esperança do crente Raimundo
É livrar-se do inferno

A esperança da noiva
É que o noivo diga sim
A esperança do noivo
É gastar só um “pouquin”
A esperança da sogra
É estar sempre “pertin”

A esperança do levita
É que o arranjo saia correto
A esperança do pastor
É que o culto seja completo
A esperança da produção
É que não estore o tempo certo

A esperança do americano
É a economia se ajustar
A esperança do Irã
Está na bomba nuclear
A esperança do brasileiro
São os políticos se ajeitar

A esperança do capitalista
É ter dinheiro a vontade
A esperança do socialista
É que acabe a desigualdade
A esperança do Hugo Chaves
É governar pela eternidade

Mas tem uma esperança
Que quero total atenção
É a maior das esperanças
Que Brota do coração
De um Deus grande e amoroso
Senhor da salvação

É a esperança na família
Que às vezes fica de lado
Não acreditam mais no outro
Tá tudo bagunçado
Fí não respeita pai
Conselho num é mais dado

Mas isso não é de hoje
A bíblia já relata
Por isso que ela orienta
Ao papai plantar chibata
E aprender que quando erra
Vai assar sua batata

Mas não vá ser violento
Comece com uma palmadinha
Ensina o caminho correto
A andar sempre na linha
Pois quando ele crescer
Não desviará nadinha

Mas tem gente na bíblia
Que não aprendeu a lição
O próprio Rei Davi
Pai do sábio Salomão
Não disciplinou direito
o seu filho Absalão

Davi foi negligente
Não soube repreender
Absalão virou rebelde
Fascinado por poder
Guerreou contra Davi
Seu ódio o fez morrer

Abia e Joel
Fí do profeta Samuel
Também foram mal criados
E a Deus foi infiel
Foram Juizes pervertidos
Vergonha pra Israel

O sacerdote Eli
Também agiu errado
Hofni e Fineías
Foram bem mal-educados
Desrespeitaram a Deus
E mergulharam no pecado

Todos eram homens de Deus
Mas faltou um coisinha
Como falei anteriormente
Bastava uma palmadinha
Mas como não fizeram
Saíram fora da linha

Mas teve bons exemplos
Que aqui vou relatar
Dona Eunice e dona Lóide
Souberam bem educar
Timóteo foi um exemplo
Para os fí se espelhar

Tem também Raabe
Que em casa poupou
Os espiões que Josué
À Jericó enviou
Escondeu em sua casa
E ninguém os achou

Ela pediu aqueles homens
Como forma de juramento
Confiando em Deus
Que na hora do sofrimento
Poupariam sua família
Na hora do pelejamento

A promessa foi feita
Mas só dependia dela
Pendurar um cordão vermelho
Nos umbrais de sua janela
Pois seria o sinal
Pra ninguém tocar nela

Prendeu-se nessa esperança
Agarrou com unha e dente
Apesar de ser prostituta
Deus cuidou de seus parentes
Deu a ela a salvação
E matou o resto de gente

A esperança que tiveram
Foi a última a morrer
A família inda tem jeito
Basta você querer
Quem corrige o fí que ama
Nunca vai se arrepender

Em Romanos, capítulo cinco
Nós lemos Paulo falar
De ter esperança em Deus
Em sua glória milenar
A paciência produz esperança
Basta crer e acreditar

Isso tudo foi dito aqui
Debaixo dessa tenda
Como cuidar de sua família
Sem rancor e sem contenda
Pois esperança na família
É verdade, não é lenda

O jovens e adolescentes
Também viram a lição
Uma sala de cirurgia
Foi o tema em questão
Até o GF ensinou
Sobre família no galpão

O desafio foi lançado
Agora é que eu quero ver
A família inda tem jeito
Confie em Deus, que peleja por você
Não apague essa idéia
Pelo contrário, faça ela acender

04/03/2010

AS MULHERES DA BÍBLIA



Autor: Euriano Sales

Oito de março
O grande dia da muié
Se bem que um dia é pouco
Para alguém como ela é
É ela quem dá a vida
Feito como Deus quiser

Mas não posso resumir
A uma simples genitora
Pois a muié é mais que isso
É amor, é protetora
É guerreira, corajosa
Uma grande batalhadora

E não sou só eu que digo
Na bíblia está escrito
Existem vários exemplos
Cada qual mais que bonito
Vou falar alguns que sei
Atente ao que for dito

Começando na letra A
Lembro de dona ANA
Uma muié de oração
Casada com Elcana
Que para ter seu Samuel
Orou várias semanas

Tem também ABIGAIL
Muié capaz e prudente
Que pra salvar o seu povo
De um rei muito valente
Pediu perdão e consertou
Um erro do seu parente

Pulando pra letra D
Falo de uma costureira
O nome dela era DORCAS
Uma serva verdadeira
Deus lhe deu de novo a vida
E na morte, uma rasteira

Na letra E tenho ESTER
Importante pra Israel
Pois com sua sabedoria
Enviada pelo céu
Conseguiu livrar o Povo
De uma morte bem cruel

Tem a mãe de uma apóstolo
Que começa com a letra E
O nome dela é EUNICE
Você sabe quem elá é?
É a mãe de Timóteo
Muié de grande fé

F, G, H,
cheguei na letra I
Pra falar de ISABEL
Muié que fez cumprir
Um pedido do seu Deus
Para o nome do seu fí

Era mãe de João Batista
Esposa de Zacaria
Submissa, Humilde
Prima de Maria
Deu à luz a um profeta
Conforme a profecia

Dou um salto para o L
Pra falar de uma vendedora
O nome dela era LÍDIA
Uma senhora encantadora
Está escrito lá em atos
Que era uma grande adoradora

Ao ouvir falar de Jesus
Logo o aceitou
Abriu a porta de sua casa
E em Listra hospedou
Os discípulos de Jesus
Que por ali passou

Tem também a vovó LÓIDE
Da filha dela eu já falei
O neto dela é conhecido
E aqui já mencionei
É a vovó de Timóteo
Cuja fé não esquecerei

Chegou a vez das Marias
E na bíblia tem de ruma
De Betânia a Nazaré
Haverá sempre alguma
Tem MARIA MADALENA
Mas me prendo só a uma

Essa uma é a virgem
MARIA MÃE DE JESUS
Escolhida a dedo
Por Deus pra dar à Luz
Ao homem que por nós
Morreu naquela cruz

E a muié do seu Áquila?
Sabem de quem tô falando?
O nome dela é PRISCILA
E a Paulo foi ajudando
A falar do Evangelho
Que estava anunciando

Na letra R tenho RUTE
A nora de NOEMI
Era amiga de sua sogra
E cuidavam-se de si
Ficou víuva, casou de novo
Foi bisavó do rei Davi

Por último vou falar
Da muié de Abraão
SARA era estéril
Não podia ter filho não
Mas Deus ouviu a sua prece
E fez valer sua oração

SARA deu a luz
A um moço bem bonito
Ela já era bem veinha
Na bíblia está escrito
O senhor cumpre as promessas
Que por ele fora dito

Mas se você não é ANA
Nem SARA, nem ISABEL
Você é a VIRTUOSA
A quem tiro meu chapéu
Seu nome não tá na bíblia
Mas está escrito lá no Céu

09/01/2010

José, o governador do Egito

Autor: Euriano Sales


Vou contar-lhe a história
De José governador
Mas antes vou lhes falar
De Isaque seu avô
Fiel esposo de Rebeca
E temente ao Senhor

Isaque fí da promessa
Do Senhor Deus a Abraão
Que prometeu a descendência
Dele uma grande nação
Nação essa separada
Por Deus pra salvação

Rebeca gerou Esaú
E a Jacó o abençoado
Que tornou-se o primôgenito
E Esaú o rejeitado
Pois trocou a primogenitura
Por um prato de guisado

Raquel virou sua esposa
Mas não foi moleza não
Trabalhou Quatorze anos
Pra puder ter sua mão
E depois desse tempo todin
Virou genro de Labão

Antes dele ter Raquel
Jacó se casou com Lia
Mas a bíblia nos relata
Que a Raquel ele amaria
E lia teve cinco filhos
Mas de Raquel nada saia

Clamou Raquel a Jacó
Dai-me filho se não morro
Jacó ficou chateado
E lhe deu um bom esporro
Mas Deus viu sua aflição
E partiu em seu socorro

Jacó já tinha dez filhos
QUa Raquel a luz deu
Deus a tirou de sua vergonha
E foi José que ela concebeu
Depois dele ainda veio
Benjamim, o último seu

José sempre foi criado
Com a amor e dedicação
E devagar foi se inchando
O coração dos seus irmão
Bastou Jacó dar-lhe uma túnica
Pra gerarem uma má ação

José era um bom moço
Que nos seus sonhos Deus falava
Um dia invetou de contar
Aos irmão o que sonhava
Falou dos feixes dos irmãos
Que perante o seu prostavam

Falou também de outro sonho
Esse bem mais complicado
Diante de sua prensença
Sol e lua inclinado
Esse sonho fez de josé
O irmão mais odiado

Certo dia Jacó mandou
Seus irmãos ele espiar
Quando viram a José
Começaram a planejar
Em suas mente sujas
Uma forma de lhe matar

Agarraram a José
Sua túnica tiraram
Procuraram uma cisterna
E lá dentro o jogaram
Até que vieram os mercadores
E por José eles pagaram

Vinte moedas de prata
Foi o valor que foi comprado
Pra consolar o seu pai
Lhe mandaram um recado
Mancharam a túnica de sangue
E disseram: Jacó, ele foi atacado

O mercadores que o levaram
A José não tinham dó
Lhe arrastaram como escravo
Para as terras de Faraó
No Egito ele foi
Aprender se virar só

Quando o puseram à venda
Vários vieram olhar
Diante de tantos clientes
Um o preço quis pagar
Era o ofcial do rei
E se chamava Potifar

Deus estava com José
E em tudo prosperava
Tudo o que eles comiam
Era josé que plantava
Diante de tanta fartura
A casa toda se alegrava

Potifar crescia tanto
Que nem carretel de linha
Era tanta coisa boa
Nem sabia de onde vinha
Ordenou então a José
Administrar o que ele tinha

José era moço forte
Bonito e arrumado
Era amigo do patrão
A quem lhe tinha confiado
Tudo o que tinha na casa
Menos a mulher ao lado

Essa mulher que vos falo
É a esposa de Potifar
Era mulher muito folgosa
Que a José passou olhar
O seu corpo belo e forte
Começou a cobiçar

Certo dia essa mulher
Depois de muito insistir
Resolveu bolar um plano
Pra fazer José cair
Arrastou para o seu quarto
E tentou José despir

Mas José deixou bem claro
Que nada iria fazer
Pois um pecado deste tamanho
Não iria cometer
Ela ficou injuriada
E José só fez correr

Mas ele não percebeu
O que tinha esquecido
A capa que ele usava
No quarto havia caido
Ela se aproveitou disso
E inventou um acontecido

Disse ao seu marido
Esse hebreu quis me usar
Viu que eu estava só em casa
E veio comigo deitar
Olha a capa que deixou
Quando começei gritar

Potifar muito zangado
O transformou em prisioneiro
Mas Deus estava com José
Cuidando do seu paradeiro
Pôs na vida dele agora
Um amigo carcereiro

E ali dentro da prisão
José era respeitado
Até a chave da cadeia
A ele foi confiado
José cuidava de tudo
E pelo preso era amado

Certo dia Faraó
Se zangou com seu copeiro
E mandou-lhe pra prisão
Junto com seu padeiro
Prisão essa que estava
José e o carcereiro

Outro dia de manhã
Após ter se levantado
José viu seus companheiro
E os sentiu mei pertubado
Foi com eles conversar
E soube que haviam sonhado

Sonho esse tão confuso
Que não tinha explicação
José pediu que lhe contasse
Pois Deus daria a solução
E depois de ouvir o sonho
Veio a interpretação

O copeiro viu uma cepa
De videira com três vara
E surgia muito vinho
Que do seu cacho brotava
Ele enchia um belo copo
E a Faraó entregava

José não demorou muito
Para o sonho interpretar
Disse que dentro de três dias
Ao seu trabalho ia voltar
E o copo de Faraó
Novamente ia entregar

Depois dessa explicação
Ao copeiro ele pediu
Pra lembrar do velho amigo
Que na cela o acudiu
E a rogar a Faraó
Lebertá-lo do covil

Veio então o padeiro
O seu sonho lhe contar
Disse que via três cestos
Na cabeça equilibrar
Nos primeiro haviam pães
E no úlitmo um manjar

O céu se encheu de aves
E pro cestos elas olharam
Veio em direção a ele
E as comidas devoraram
Inspirado por seu Deus
José logo lhes contaram

Contou ele ao padeiro
Que não ia escapar
Depois de três dias
Faraó ia mandar
Cortar sua cabeça
E dar pras aves devorar

Todo o que José falou
Direitinho aconteceu
O copeiro no seu posto
E o padeiro faleceu
Mas o copeiro nem lembrou
De José o moço Hebreu

Depois de uns dois anos
Veio de Deus a provisão
Pois Faraó teve um sonho
Que não tinha explicação
Tentou saber de todo jeito
Mas ninguém dizia não

Faraó tinha sonhado
Com vaca e mungido
Sete gordas e sete magras
Que do nilo tinha saído
As mais magra e feinhas
As mais gorda tinha comido

Em seguida ele viu
Muita espiga a brotar
De um mesmo pé de milho
Sete espigas de babar
Mas também saiu mais sete
Que eram feias pra danar

As sete espigas feias
Nun instante engoliram
As sete espigas boas
De repente se sumiram
Não teve quem explicasse
O que o rei e o Egito viram

O copeiro sabendo disso
Nun instante se lembrou
Daquele rapaz bem moço
Que o seu sonho interpretou
Falou dele pra Faraó
Que na merma hora o chamou

Depois de ter se lavado
E a barba aparar
José saiu da prisão
Para sonhos explicar
Faraó contou-lhe tudo
Para ele interpretar

E depois de ouvir aquilo
José vei a lhe dizer
Que as sete vacas boas
E as espigar iam ser
Sete anos de fartura
Que o Egito ia viver

Mas depois de sete anos
Viria a maldição
Pois as sete espiga magras
E as vacas feias serãi
Sete anos de miséria
E de total destruição

Faraó muito espantado
Não sabia o que fazer
José vendo sua aflição
Uma idéia veio a ter
Deu conselho a Faraó
Pra na fome não morrer

Disse que achasse um homem
De muuuuita sabedoria
Pra que nos ano de fartura
Colhesse tudo que podia
E organizasse direitinho
Pros anos de agonia

Faraó na merma hora
Falou sem pestanejar
Homem mais sábio de José
Não irei encontrar
Vou lhe dar autoridade
Pro Egito governar

José agora importante
Com uma mulher se casou
O seu nome era Azenate
E ele muito amou
Teve dois filho com ela
Pelo qual ele chamou

Manassés e Efraim
Esses foram os seus nome
Eles nasceram à um ano
Do Egito passar fome
Eram crianças felizes
Que só dormem, bebe e come

Os sete anos de fome
Foram dias de tribuações
O Egito estava farto
Mas faltava em outras nações
Todos iam até José
Lhe comprar as provisões

Na terra Canaã
Estava o servo Jacó
Junto com seus onze filhos
A barriga dava nó
A fome apertava tanto
Que chegava a dar dó

Jacó enviou seus filhos
Ao Egito pra comprar
Alimente para ele
Por na mesa do jantar
Mas seu filho Benjamim
Eles não iam levar

Diante do governador
Os irmão tavam prostados
José logo os reconheceu
E ficou admirado
Diante dele de joelhos
O Sonho era relizado

José vendo aquela cena
Decidiu uma aprontar
Disse que era espiões
E que nada iam levar
Mas rogaram a José
Pra poderem explicar

Da terra de Canaã
Eles disseram que vieram
Era num total de doze
Mas um eles não trouxeram
Um outro irmão sumiu
Nunca mais eles souberam

Depois de ouvir aquilo
José não aliviou
Mandou pegar eles tudin
E na cela os lançou
Disse que tinhas que provar
A história que lhe contou

Foram três dias de angústia
Quando José mandou soltar
Mandou ficar somente um
E os outros fez buscar
O irmão mais novo deles
Que Jacó não quis mandar

Quando eles foram embora
A comida eles levaram
E no meio do caminho
Foi ai que repararam
Que o dinheiro da comida
Dentro dos sacos voltaram

Jacó soube da história
E também do tal pedido
De levar o outro irmão
E ficou entristecido
Mas tinha que libertar
O outro que ficou retido

Chegando ao Egito
José os mandou levar
Para sua nobre casa
Que com eles ia jantar
Ficaram morrendo de medo
De José os incriminar

Perguntou José a eles
Se seu pai estava bem
Depois viu a Benjamim
E lhe perguntou também
Se era o irmão mais novo
Que eles queriam tanto bem

Depois da confirmação
José aprontou de novo
Mandou nos sacos colocarem
O dinheiro do seu povo
E no saco de Benjamim
O seu cálice de prata novo

Quando eles iam embora
José os mandou prender
Pois quem robou seu cálice
Ia se arrepender
Ai daquele que fez isso
Seu escravo ia ser

Todos se apavoraram
Quando o cálice foi achado
Foi no saco de Benjamim
Logo do irmão amado
Então diante de José
Eles caíram prostados

José vendo aquela cena
Não podia mais segurar
Todo aquele segredo
Ele pôs a revelar
Seus irmãos admirados
Começaram a chorar

José ordenou a eles
Para ir buscar seu pai
E trazer suas famílias
E também seus animais
Pois aquela velha terra
Não iriam ver jamais

Ao chegaram em Canaã
Ao seu pai contaram o que viu
Jacó se encheu de alegria
E com um sorriso retribuiu
Para a terra do Egito
Pegou as malas e partiu

Ao rever seu filho amado
Jacó não aguentou
Se lançou em seus braços
E aos prantos desabou
José recebeu seu pai
E ao Faraó apresentou

O melhor daquelas terras
José veio a lhes dar
Era terra de Gósen
Lugar bom pra se plantar
Jacó viveu mais uns aninho
Até Deus lhe arrematar

E essa foi a grande história
De José o moço hebreu
Homem reto e temente
A Jeová o Senhor Deus
Viveu cento e dez anos
E no egito feleceu

03/01/2010

A história da IBC em Cordel

Autor: Euriano Sales

Valei-me meu Deus do céu
O fim do ano já chegou
Inda me lembro do ano passado
Do desafio que o pastor lançou
Fincou em nóis raizes e rumos
E durante o ano todin adubou

Pense num adubo bom
Com a igreja todinha mexeu
Buliu com os jovens e as crianças
Muuuita gente se converteu
Num reparou não nas cara nova
Que a mão no culto estendeu?

Pois foi sim senhor...
Deus já fez muita coisa nessa IBC
Desde o tempo que a TV era preto e branco
E que doutor, era quem sabia lê
O Elvis Presley inda era vivo
E o Michael Jackson inda era bebê)

A igreja nasceu em cinquenta e cinco
Bem no centro da cidade
Era um local bem piquininin
Mas atendia a necessidade
Por isso se chama Batista Central
Devido a sua localidade

E esse local era alugado
Tava na hora de comprar um terreno
E pois nun foi que apareceu um
E era bem pertin que tavam vendendo
Compramo em 8 prestações
E o terreno num era pequeno

Ficava na Gonçalves Lêdo
E lá ficamo um monte de ano
Por lá passaram algus pastores
Entre eles seu Chico Caetano
Mas no fim da década de 70
Num tinha niguem pastoreando

Pra vocês terem uma idéia
Do tamanho da congregação
Era só juntar os irmão tudin
Que nun cabia num caminhão
Num chegava a ter quarenta
Era 1 por cento dessa multidão

Em sua maioria Jovens
Considerados intelectuais
Pois cursavam a faculdade
E lutavam por seus ideais
Pediam a Deus que viesse um pastor
Que dali não saísse mais

Vieram alguns pra entrevista
Mas de cara eram testado
Tinham que respoder uma pergunta
E ai daquele se dissesse errado
Pense num engodo medonho
Tudim que veio saiu enrrolado

Mas surgiu um rapaizin novo
Que nos states foi formado
Era um tal de Armando Bispo
Ex-empresário endinheirado
Que largou tudo o que tinha
Pra seguir o seu chamado

Chegou aqui bem caladin
Num respodia sim, nem não
Passou mui bem no tal do teste
Tava no camin da aprovação
Ao analiserem sua vestimenta
Se arrumava só no Padrão

Terno bonito e aprumado
De gravata e colete
Calça de linho bem passada
Mas dispensava outros enfeite
Tinha um bigode bem finin
Magro que nem alfinete

A igreja nesse tempo
Era bem tradicional
Os banco tudo de madeira
Tinha tanque batismal
Bater palma na igreja
Era coisa anormal

O louvor era seleto
Só os hino do Cantor Cristão
De instrumento só o órgão
Nem pensar ter violão
Não podia tocar rock,
Reggae, funk e nem sambão

Nessa época nossa igreja
Era Batista Regular
Tinha muitas desse jeito
Espalhada no Ceará
Tudo que fizesse aqui
Tinha contas pra prestar

Essa foi também a época
Dos estudos bíblicos no lar
O pastor era convidado
Pra numa casa ir falar
"praqueles" que não eram crentes
E na igreja nao queriam pisar

Numa dessa surgiu um rapaz
Que se converteu na reunião
Tinha fama de boêmio
E tocava um bom violão
Era o Amarílio Fontenele
E aqui merece atenção

Certo dia o Amarílio
Disse que queria cantar
Uma música de sua autoria
Que a Deus ia adorar
E o pastor autorizou
O cabra subir no altar

Nesse dia o evento
Era um encontro missionário
O amarílio tocou samba
Nada haver com o hinário
O pastor ficou vermeio
E quaiz se esconde no armário

O samba era muito bonito
Mas o cabra inda tocou com violão
Pense num escândalo
Pros conservadores de plantão
Quem gostou foi a mocidade
E no pastor meteu pressão


O templo já tava pequeno
Tava na hora de se mudar
Veio então a estratégia
Na escolha do lugar
Tinha que ser um canto neutro
Pros descrentes frequentar

Então os cultos de domingo
se mudaram prum hotel
No salão do Metropolitan
Um cantin só o pitel
Os jovens universitários
Já tinham virado bacharel

Um carteiro matemático
Por lá apareceu
Se chamava Alcimou
E com ele se ergueu
O Teatro Sal da Terra
Que por anos percorreu

Percorreu essa cidade
Fazendo evangelismo
Ensinando a palavra
Ao invés de algarismo
Despertando a nação
A sair do conformismo

Uma jovenzinha americana
Com uma voz muito bonita
Foi se apresentar um dia
Na nossa igreja batista
Levou consigo um playback
E louvou a senhorita

O regente do coral
Não gostou da apresentação
Pois escutou uma bateria
Lá no fundo da canção
Disse que era absurdo
Isso na congregação

Isso num era nada
Comparado ao que viria
Um grupo chamado Milad
Que o brasil percorria
Pediu pra se apresentar
Na igreja um certo dia

Montaram os microfones
Até ai tudo bem
Mas iventaram por um baixo
E uma guitarra também
Quando montaram a bateria
Ninguém disse um amém

Cantaram um rock and roll
Que falava de Jesus
Houve palmas e dancinhas
Só faltou jogo de luz
Se uniram e pediram
Ao Pastor Bispo da Cruz

Compra logo uma bateria
Pra gente fazer o louvor
Vamo animar essa igreja
Cantando ao Senhor
E atrair novas pessoas
Entoando o seu amor

A bateria foi comprada
Mas não se podia tocar
O Bispo a deixou no canto
Pra igreja acostumar
Até que se canssaram
De pra ela só olhar

Essa foi uma nova fase
Que a igreja foi vivendo
Já não era regular
E aos poucos foi crescendo
Vendeu a Gonçalves Ledo
E comprou outro terreno

E já era de costume
Acampamento e passeio
O local era alugado
Esse era o nosso meio
Ter um sítio nosso, próprio
Esse era nosso anseio

Um desses acampamentos
Foi o acamp dos morcego
Aconteceu em maraguape
Pense num desassossego
Era num casarão tão véi
Que dava medo em muito nego

Banheiro só tinha um
Quem comia lavava o prato
Morcego tinha de ruma
Só não soube se tinha rato
Mas Deus agiu sobremaneira
E isso sim foi fato

O que foi vivido lá
Nos trouxe nova visão
Descobrimos quantos dons
Há nessa congregação
Vivendo no espírito
Foi o tema em questão

Com o dinheiro do terreno
Compramo uma bela propriedade
Esse era o Sítio Manibura
Entre o Jardim e a Cidade
Lá nois tinha acampamento
Com bem mais facilidade

E foi num acampamento
Que surgiu um festival
De música cristã
Com caráter autoral
Que seria então cantada
No culto dominical

Pensando estrategicamente
Manibura era distante
O que a gente precisava
Era um canto cativante
Que fosse perto de tudo
E cabesse um bom montante

Entao surgiu um imóvel
Num cantinho bem central
Fica no Dionísio Torres
Melhor não tinha igual
Pois cabia a igreja
E um centro educacional

Centro esse era o Kerigma
E até hoje inda estar lá
Mas voltando pra conversa
Quero bem aqui frisar
Que esse foi grande momento
Pra chegarmos até cá

Construimo um auditório
Que o teto era de palha
As viga de carnaúba
Chega o vento se espalha
Podia cair um toró
Que não se via uma falha



Pulamo de cento e onze membros
Pra trezentos e cinquenta
Lá que surgiu os EPLs
Uma grande ferramenta
De crescimento para os lideres
Que dos estudo experimenta

Nós atraimos muitos jovens
Com encontros facilitadores
Tinha o festival Canta Jovem
Revelando novos valores
E vários torneios de esporte
Atraindo jogadores

Havia o Ponto Central
Um evento da mocidade
E o trinta e quatro zero um
Conhecido na cidade
Era tanta gente nova
Que só cabia a metade

Vivemos uma grande fase
Da escola bíblica dominical
Pastor Zé vei de São Paulo
E se firmou nesse arraial
E o Alcimou que era artista
Foi consagrado no final

No final de 95
Ele virou nosso pastor
A igreja agora tinha
Mais de 600 meu senhor
Os cultos era no 7 de setembro
Pois a palhoça não comportou

Teve início os Grupos Pequenos
Separados por sessão
Tinha os grupos do Apoio
E de edificação
Tinha até de evangelismo
Cada qual sua missão

Mais na frente isso mudou
Pois não tava dando certo
Pois todas essas ações
É dever e nosso mérito
Dividir por faixa e classe
É o que era mais correto

A igreja tava crescendo
E precisava de organização
Pensar em Planejamento
Num era coisa de Deus não
Pois igreja num é empresa
E pastor num é patrão

Mas um mínimo de organização
Não era ruim, pelo contrário
Difinir crenças e valores
Era extraordinário
Ter algo bem planejado
Realmente é necessário

E apareceu os oito passos
Que a igreja ia seguir
Relacionamento integro
Tinhamos que definir
Verbalizar a fé e prática
Era algo a se cumprir

Os encontros facilitadores
E grande congregação
Eram os terceiro e quarto passo
Dessa nossa nova visão
Investir em pequenos grupos
Fazia parte da lição

O sexto passo era
Investimento no ensino
O sétimo era servir
Seja adulto ou menino
E o oitavo a mordomia
Não importa de quem seria
Masculino ou Feminino

Pra isso tudo acontecer
Na igreja em geral
Começou no acampamento
Sobre o dom espiritual
E culminou numa reforma
da rede ministerial

Um visão maravilhosa
Que brotou na congregação
No tornamos referência
Do assunto em questão
Cada um servia a Deus
Conforme o seu coração

O pagodeiro fez pagode
O rallizeiro acelerou
O surfista tirou onda
O centurião observou
O Cordelista fez poesia
O artista grafitou

Adolescentes tiveram espaço
Os jovens tambem teu o seu
O esporte com atletas de cristo
Criança no Oanse cresceu
Quem tem palavra aconselha
Seguindo o chamado de Deus

O caminho do serviço
Foi bastante preenchido
Mas o coração do homem
Machucado e ferido
Precisava de uma ajuda
Antes que fosse partido

Um programa então surgiu
E aqui foi implantado
Celebrando a Restauração
Foi assim que foi chamado
Através de 12 passos
O coração é restaurado

A igreja do serviço
Logo foi se transformando
Em algo bem maior
Maior que o coração humano
Servindo na restauração
Cuidando muito e amando

Compramo um terreno enorme
Na entrada de fortaleza
Levantamos ali um tenda
Bem branquinha, uma beleza
E foi aqui que deu início
A luta pela pureza

Em um acampamento do jovens
Com tema de sexo puro
Implantamo uma atitude
E saimos de cima da muro
Através de uma aliança
Nos guardamos pro futuro

E chega dois mil e nove
E chega uma nova visão
Nós não só temos pequenos grupos
Que só vive de reunião
Somos uma igreja de pequenos grupos
Impactando essa nação